Os avanços tecnológicos afetaram vários aspectos da vida do homem. Até as formas de diversões, brincadeiras e brinquedos infantis tiveram profundas transformações, em suas formas e como são usadas pelas crianças e adolescentes de hoje. E tais mudanças não são percebidas apenas nos grandes centros urbanos, por serem lugares propícios às novas tecnologias, mas abrangendo o espaço geográfico como um todo.
Ultimamente pela facilidade das pessoas a terem acesso às novas 
tecnologias, isso por causa da globalização, vem acarretando nessas mudanças de hábitos, e cada vez mais cedo. É muito comum ver crianças passando horas à frente de computadores ou vídeo games, onde antes se via correndo brincando de esconde-esconde, jogando gude e outras brincadeiras não eletrônicas, e achar-se normais tais mudanças de hábitos e comportamentos.
De certa forma, isso traz benefícios, pois estimular o cérebro, aumentando a capacidade de concentração e a criatividade da criança ou adolescente, já que os jogos eletrônicos exigem muito mais a depender do tipo dos jogos, sendo esses os mais utilizados por eles, ajudam a desenvolver um espirito desafiador, além de proporcionar lazer.
Porém, o uso desregrado dos mesmos traz alguns problemas como o sedentarismo infantil ou juvenil, pelo fato das horas sem movimentação corporal, em outros casos, pode ocasionar em queda no rendimento escolar ou até mesmo a evasão, pela questão de que sem um incentivo de adultos os estudantes direcionam o gosto pelos estudos para os jogos eletrônicos.
E esses, são alguns dos desafios que a sociedade contemporânea deve enfrentar e buscar repará-los. Até mesmo cidades pequenas como Barrocas, vivem essa realidade. Assim, é necessário que sejam tomadas medidas para que os malefícios trazidos por essas mudanças não sejam maiores que os benefícios.
O cuidado intensificado dos pais, e mudanças nas formas de educação são alguns meios que podem ajudar a combater esses problemas, pelo fato de que esses jogos possam proporcionar estímulos maiores que na escola e sem certo controle e regras impostas pelos pais ou dos adultos em geral, as crianças certamente não criarão limites próprios.
Não se devem retirar totalmente essas tecnologias, elas em si, não são as culpadas pelos problemas, o que se deve fazer é saber utilizá-las de maneira saudável, pois como já foi dito elas podem ajudar no desenvolvimento da criança mais é preciso impor limites.
Jornal @ Nossa Voz - Por Antônio Zacarias
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