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domingo, 22 de agosto de 2010

Um Papel na garagem.

Sábado dia 21 de agosto de 2010: Ao chegar em casa, já as três da tarde para almoçar, percebi ao entrar um papel na garagem, pelo tamanho logo vi que não se tratava de recibos nem da Coelba nem da Embasa, não era uma conta para pagar. Abaixei-me com certa dificuldade, pois além de cansado estava com fome, e peguei o tal papelzinho. De um lado vários números, com uns quadrinhos ao lado, virei e vi do outro lado um sujeito sorridente, feliz, parecia até simpático, tentei reconhecê-lo, ligeiramente não me lembrei de tê-lo visto por aqui, talvez ainda deva aparecer.

Comecei a ler o que estava escrito, e acima da foto tinha uma frase bonita motivadora, abaixo tinha também um número e o cargo pretendido só aí descobri que se tratava de um santinho de candidato, virei novamente o papel na busca por suas idéias e projetos, infelizmente não encontrei nada a respeito, só mais uma frase que dizia “NOSSOS CADIDATOS” e mais números, aqueles que eu já tinha percebido logo que peguei o popular “santinho” no chão da minha garagem. Um detalhe me chamou atenção, faltava o nome do candidato a deputado estadual, o primeiro da lista, os demais estavam todos lá número e nome e do lado a palavra “CONFIRMA”. Quanto ao deputado estadual, talvez ele ainda esteja em dúvida como muitos de nós estamos.

Para piorar as ruas ainda ficam sujas
Talvez muitos dos que estão lendo este texto ao chegar em casa tenha encontrado um papel igual ao meu, qual de você irá votar no candidato só porque achou um papel colocado por alguém em baixo da nossa porta?

Hoje foi este, amanhã serão outros candidatos, virão muitos papeizinhos, é uma pena que são tão pequenos que nem podem ser aproveitados para outras coisas.

Segundo informações as pessoas que distribuíram os tais santinhos nem da nossa cidade são, então nem empregos temporários foram criados pelo candidato.

O tempo passou e os políticos continuam agindo da mesma forma, talvez pensem que nós eleitores continuamos com a mesmo mentalidade de antes, é aí que eles se enganam.

Vivemos novos tempos.

Por Rubenilson Nogueira.


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