Páginas

1

Mostrar mensagens com a etiqueta Boa União. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Boa União. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Barrocas: Cavalos em disparada atingem idoso que andava de bicicleta na estrada para Boa União

Equipe do Samu prestou atendimento a vítima - Foto: Reprodução
No final de tarde da quarta-feira (10), por volta das 17:30, um senhor que pedalava com uma bicicleta monark na estrada de terra entre Barrocas e o Povoado de Boa União, nas proximidades da comunidade Retirada, foi surpreendido com dois cavalos em disparada na sua direção, os animais o atingiram e ele acabou caindo e se machucando.

Com o impacto, a roda dianteira da bicicleta se soltou, e o idoso ficou caído no chão. Populares que passaram na via, pararam para prestar socorro e diante dos ferimentos acionaram a ambulância do SAMU, e informaram a família. 

Bicicleta utilizada pelo idoso - Foto: Reprodução
Segundo informações, é comum encontrar animais pastando soltos nessa estrada. "Sempre tem asses cavalos soltos e já teve outros acidentes ali, algo tem que ser feito", disse um motorista em contato com o JNV.

Não temos informações sobre o estado de saúde do idoso que foi conduzido para o Hospital Municipal de Barrocas.

@ Nossa Voz - Da Redação

domingo, 7 de março de 2021

Esgoto corre a céu aberto na Rua João Afonso próximo ao Colégio Municipal de Barrocas

Esgoto vaza há vários dias e gera um forte odor 
Em contato com o JNV na manhã da sexta-feira (05), moradores reclamaram de um vazamento na rede de esgoto, localizada na Rua João Afonso, nas proximidades do Colégio Municipal de Barrocas, saída para Retirada e povoado de Boa União. O forte odor incomoda as pessoas que residem naquela região da cidade.

Segundo informações de moradores, o vazamento ocorre já há alguns dias, e água da rede de esgoto escorre por alguns metros, se aproximando da passagem da linha férrea: "Estou filmando aqui pra tu ver que ainda está vazando, é um nojo, dá pra ver que a água vai até lá na frente", descreveu em vídeo enviado à Redação do JNV, uma pessoas que pediu para não ser identificada.

Além do esgoto tem lixo e entulho acumulado nas ruas próximas
Moradora de uma rua próxima também lamentou a situação em contato com a Rádio A Nossa Voz: "A Rua José Ricardo na saída para Boa União tem muito lixo acumulado. Também um esgoto aberto, tá gerando muito mosquito e mal cheiro que ninguém aguenta mais", lamentou uma dona de casa que preferiu que não tivesse o nome mencionado.
 
@ Nossa Voz por Kauã Sherman - Colaborou Rubenilson Nogueira

sábado, 11 de agosto de 2018

Fios e até tomadas são furtados de residência na zona rural de Barrocas

Fotos: Victor Santos
Motivados pela impunidade, ladrões infernizam a vida dos moradores da zona rural do município, galinhas, ferramentas, motos e até fios e tomadas são furtados, dificilmente os responsáveis por esse crimes são presos e seguem agindo com ousadia.

Duas residências localizadas no povoado de Boa União, zona rural do município de Barrocas, foram alvo de criminosos durante a madrugada da quinta-feira (9), em uma delas toda a fiação interna e até as tomadas foram furtadas. Nos dois casos os postes do padrão foram danificados.


Um dos proprietários, soube do prejuízo através de uma pessoa que passou pelo sítio e estranhou quando viu o poste da residência prestes a cair e a fiação encontrava-se cortada. Por isso decidiu ligar e informar a situação. Ao chegar e perceber o que tinha acontecido, o comerciante lamentou o fato de até as tomadas terem sido furtadas. Anualmente o sítio sedia o "Luau do sertão" que reuni amigos em volta da fogueira, com muito forró pé de serra e comidas típicas. 


Os criminosos arrombaram e invadiram a residência pela porta do fundo, e conseguiram retirar a fiação utilizando os móveis. As marcas das pegadas ficaram no sofá da sala. Somando o prejuízo pode ficar acima dos R$ 300,00 reais, porém a maior tristeza é saber que se voltar a instalar a fiação, novamente será alvo dos ladrões.

Na mesma ação, outra residência que fica a cerca de 300 metros da primeira,  também  foi alvo dos mesmos criminosos, o poste foi amassado para facilitar a retirada da fiação que certamente será vendida no mercado clandestino. Não conseguimos contato com o proprietário da segunda residência.

Estrada para o povoado de Boi Preto
Até pouco tempo a região era tida como tranquila, "Não acontecia essas coisas por aqui, mas ultimamente é constante os roubos. Já não podemos criar nada, e agora não podemos ter energia nas casas" lamentou um morador da região que preferiu que não fosse identificado.

Recentemente a Polícia Militar lançou o Programa Ronda Distrito, um forma de tentar combater os crimes praticados na Zona Rural de Barrocas (ver aqui

Ronda @ Nossa Voz 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Barrocas: Mestre de obras foi assaltado após parar veículo entre os povoados de Boa União e Umbuzeiro

Imagem Ilustrativa / Reprodução
Segundo Antonio Carlos da Silva, o assalto aconteceu na manhã desta terça-feira (03), por volta das 10:30, quando ele por necessidade, parou o veículo Volkswagen Gol, na estrada de terra entre os povoados de Boa União e Umbuzeiro, próximo a Casa do Sertão. No mesmo momento, dois homens que estavam numa moto, Honda fan cor preta, se aproximaram e um deles, o que estava na garupa, desceu e portando uma arma anunciou o assalto.

"Eram dois, um com um capacete preto e outro com um capacete rosa, esse último o da garupa foi o que desceu e disse perdeu corôa, pensei que fosse alguém brincando comigo pois conheço muita gente aqui, mas aí ele apontou a arma e mandou colocar tudo em cima do capo do carro" relatou a vítima.

Além da carteira com todos os documentos, R$200,00 reais em dinheiro e talão de cheques, um celular Motorola, modelo Moto G2, foi levado pelos ladrões.

Antonio foi à Delegacia de Polícia Civil de Barrocas e registrou o Boletim de Ocorrência, à nossa equipe ele disse que morou em São Paulo por 19 anos, trabalha em Salvador há algum tempo e nunca havia sido assaltado.

Os ladrões fugiram sentido povoado de Ipoeira, mas antes avisaram: "Não olha não viu, não olhe não se não a gente volta" lembrou a vítima.

Ronda @ Nossa Voz

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Barrocas: Mãe denuncia ausência de carne no almoço do 'PETI' na comunidade de Boa União

Fotos: Victor Santos
Uma Mãe de alunos matriculados no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCVC, antigo PETI (Programa de Erradicação do Trabalho infantil), do Povoado de Boa União, chateada com a falta da carne no almoço servido aos filhos na quarta-feira (24) procurou o JNV e gravou entrevista, na qual demostrou sua insatisfação.

Para não sofrer represálias, a dona de casa preferiu que não fosse identificada, mas revoltada relatou o caso em entrevista à Repórter Daniele Oliveira.

Segundo a mãe, os seus filhos chegaram em casa com 'prato' que levam para pegar o almoço como de costume, mas reclamaram, pois segundo a matriarca, apenas, feijão, arroz e farinha, foi servido. Não tinha carne, nem sequer um ovo frito como relatou: "Meus filhos chegaram em casa com o prato que foram para o almoço, somente com feijão, farinha e arroz sem carne, não foi só os meus, foram todos, tanto que chegaram e disseram que ia jogar a comida para os cachorros porque eles não iam comer o arroz era mingau puro" afirmou a dona de casa.

Ainda de acordo com o relato da moradora, a situação foi humilhante: "achei um absurdo dar a comida pura as crianças, já que não tinha carne, fritava ao menos um ovo, muita humilhação, se não tem não faz o PETI ou então não manda comida, por que ninguém esta passando fome, a necessidade temos, mais não tinha precisão de dar somente isso para as crianças, lamentável nunca passamos por isso um absurdo!", concluiu.



Em Boa União o Serviço de Convivência como atualmente é chamado, funciona na antiga Escola Pedro Ricardo. Nossa equipe foi até a Secretaria Municipal de Educação para falar com a Secretária Jackeline Avelino e ter mais informações, mas não conseguiu o contato com ela, segundo servidores ela não se encontrava no local. Tentamos contato com a Secretária Municipal de Assistência Social, mas ela também não se encontrava na secretaria no momento, segundo servidores, a Secretária já tomou conhecimento do caso que foi resolvido nesta quinta-feira. 

@ Nossa Voz - Da Redação 
Com Informações da Repórter Daniele Oliveira

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Galo assume o papel da galinha e cuida de uma ninhada de pintos na Zona Rural de Barrocas


Na quinta-feira (13) nossa Equipe foi a Casa do Sertão, pois recebemos a informação de que algo raro esta acontecendo na propriedade do Senhor Celso Coelho.


A Casa do Sertão está localizada no povoado de Boa União, zona rural de Barrocas, dona Alzamira esposa do senhor Celso cria no terreiro diversas galinhas, uma delas após chocar os ovos e os pintinhos nasceram, de uma hora pra outra abandonou a ninhada, e quem teve que assumir a responsabilidade de proteger os 'filhotes' foi o galo, pois é, ele foi obrigado a cuidar de cerca de 20 pintinhos, enquanto isso a galinha vivi ciscando pelo terreiro; "quem sabe ela não tá pulando a cerca" brincou o agricultor. Assista Reportagem da Nossa Voz TV.



@ Nossa Voz TV - Por Rubenilson Nogueira
Imagens de Victor Santos

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Motoqueiros armados tomam moto de assalto na BR349 que liga Barrocas a Teofilândia

Imagem Ilustrativa
Após seguirem a vítima, a dupla armada anunciou o assalto e em seguida fugiram com as motocicletas em direção a Barrocas, a bolsa da atendente de loja foi encontrada na Região da Malhada Redonda. 

O assalto aconteceu por volta das 19 horas do sábado dia 23 no Povoado de Alecrim – município de Teofilândia.

A vítima que preferiu não ser identificada, saiu de Barrocas e seguia para sua residência pela BR349 (estrada de chão) quando percebeu que estava sendo seguida, logo acelerou até que encontrou um amigo que estava de carro e parou para conversar na tentativa de despistar os suspeitos, mas os ladrões passaram por eles e esperou a vítima logo à frente.

Os ladrões, encapuzados e de capacete, após anunciarem o assalto levaram a moto Honda CG150 modelo Fan esdi, ano 2014, cor preta, placa OZM 1616, licenciada na cidade Teofilândia. Além da motocicleta os ladrões exigiram o celular, mais a vitima não estava com o aparelho no momento, a bolsa com todos os documentos e cartões de credito também foi levada.

Uma carteira com documentos da moto foi localizada na região onde o assalto aconteceu, já a bolsa foi encontrada dentro de uma plantação no Povoado de Malhada Redonda em Barrocas.

Minutos depois do assalto no Alecrim, ladrões roubaram clientes e o proprietário de um Bar próximo ao bairro do Cedro, segundo informações cerca de um mil reais foi levado. 

Desprotegidos: Na Zona Rural do município de Barrocas o clima é de medo e revolta, além dos assaltos a mão armada, pequenos criadores tiveram diversas galinhas e ovelhas roubadas durante à noite na região de Boa União; "eles chegam invadem a propriedade roubam e a gente tem que assistir tudo pelo buraco da janela sem poder fazer nada, nem uma espingarda de socar a gente pode ter mais, e se tiver e atirar no ladrão quem vai preso é nós" desabafou um senhor que teve 6 galinhas roubadas entre a noite do sábado para o domingo.

Ronda @ Nossa Voz

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Estudante que passou em 1º lugar em Agronomia na UEFS, visitou pequenos agricultores em Barrocas

Estudante Gabriela e Dona Terezinha
Na quarta-feira (29), a estudante de Agronomia, Gabriela Barreto Mota, 19 anos, esteve visitando famílias barroquenses que cultivam hortas orgânicas em pequenas propriedades rurais no município.

Gabriela que passou em 1º lugar na (UEFS), está no 3 semestre e veio ao município com o objetivo de conhecer a realidade dos agricultores da região, descobrindo a importância da agricultura na vida deles, já que é uma região semiárida com baixo índice pluviométrico e de alta deficiência hídrica. 

“Conhecimento não é só gerado na sala de aula, quem busca ser um bom profissional futuramente tem que adquirir experiências fora da sala de aula, isso enriquece o meu trabalho e o acervo acadêmico” destacou a estudante. 


As famílias que receberam a visita, contaram um pouco da experiência com a produção e cultiva; “ Eu amo isso que faço, tanto que me divirto" contou a senhora Tereza Souza, conhecida como Terezinha. 

Diversas comunidades foram visitadas; Fazenda Caetité, próximo a Nova Brasília, horta da Senhora Tereza Souza, em Boa União na Casa do Sertão, horta da Senhora Alzamira e próximo ao Bairro de Santa Rosa, a horta da Senhora Santildes.

@ Nossa Voz - Por Milena Araújo

terça-feira, 10 de maio de 2016

Barrocas: Ônibus escolares atrasam, obrigando estudantes a esperar até às 18 horas


Nesta terça-feira (10) dois ônibus escolares que trasportam estudantes da rede municipal de ensino atrasaram, obrigando os estudantes das comunidades de Boa União e Lajedinho a esperaram até às 18 horas pelo transporte.

Com a demora, alguns pais ficaram preocupados e vieram à cidade para buscar os filhos e reclamara da situação; "Não fomos informados por ninguém, o tempo foi passando e nada das crianças chegar então todos ficamos preocupados, isso não tá certo" protestou uma das mães.


Enquanto a nossa equipe se encontrava no local os ônibus chegaram, um dos motoristas justificou que foi no Shopping em Serrinha levar outros estudantes que assistiram a uma sessão de cinema, segundo ele houve um atraso no horário previsto para retornar. 

Os estudantes que ainda aguardavam pelo veículo, embarcaram e seguiram para suas residências. Outros já havia indo embora na companhia dos pais.

@ Nossa Voz  

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Depois de ficar sem coentro e alface para comercializar, Horta Orgânica da Casa do Sertão começa a recuperar sua produção.


Desde que iniciou os trabalhos com horta, em 18 anos de atividade a família do senhor Celso Coelho nunca ficou sem comercializar na feira livre do município os produtos produzidos na pequena propriedade localizada no Povoado de Boa União.

As dificuldades iniciaram em Fevereiro deste ano, mesmo semeando as leiras tanto os coentros como a alface não se desenvolvia, e a quantidade de molhos levados para o Centro de Abastecimento foram caindo até que as vendas pararam totalmente por três semanas; “As mudas não desenvolvia, chegava num ponto e parava de crescer, aí foi caindo, caindo, passamos de 300 molhos de coentro por semana para 50, de 200 de alface antes para 50, até que acabou, na Semana Santa mesmo não fomos para a feira” contou Celso.


A filha do pequeno agricultor, Graziele Ferreira disse acreditar que se trate de questões relacionadas ao clima, pois não faltou água e até chegou a chover em certo período, mas ela também lembrou que as chuvas (correnteza) acabam ‘lavando’ a terra, a deixando sem ingredientes importantes para as hortaliças crescerem. 


Depois de dias difíceis, a família está confiante de que logo a produção estará normalizada, no último sábado 16 eles já conseguirem comercializar cerca de 60 molhos de alface, e nos próximo o volume deverá aumentar, além de também já oferecer a alface aos clientes cativos da banca. 


Atualmente a família trabalha na readubagem de todas as leiras da horta, será um trabalho difícil, mas eles já começaram e para isso estão utilizando à conhecida ‘terra de quixaba’ adubo natural conseguido na caatinga. Assim a produção logo será normalizada, uma notícia boa para a população barroquense que voltará a adquirir os produtos 100% orgânicos da Casa do Sertão.

@ Nossa Voz – Por Rubenilson Nogueira

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Apesar da temperatura, produção na Horta Orgânica da Casa do Sertão é mantida, mas o clima preocupa o agricultor


A Casa do Sertão localizada no Povoado de Boa União, é referência na produção de hortaliças, com a aplicação rigorosa das técnicas aprendidas através de entidades como o MOC (Movimento de Organização Comunitário), a família do senhor Celso Ferreira produz durante todo o ano, o local recebe visitantes dos quatro cantos do país interessados em ver o trabalho realizado na pequena propriedade, que segue o modela da Agricultura Familiar. 

Apesar do clima, calor forte na região neste mês de novembro a produção segue a 'todo vapor', a qualidade das hortaliças é mantida e dá gosto de ver o resultado do trabalho em família.


Porém com o reservatório principal, que irriga a horta, abaixo do nível, o agricultor demostrou preocupação em postagem no Facebook nesta quarta-feira (25), segundo ele atualmente a irrigação capta água da cisterna de enxurrada, mas que em 15 dias, se o sol forte continuar e a chuva não vim, pode haver uma queda na produção, pois as modas da novas leiras não estão se desenvolvendo como esperado.


"Com baixo volume de água do nosso reservatório, tivemos que mudar para a cisterna de enxurrada, e mesmo assim continuamos a produzir bem. Mas daqui uns 15 dias terá uma queda, devido ao sol muito forte e a redução de água, pois as hortaliças não estão nascendo e crescendo direito", escreveu.

@ Nossa Voz - Rede Social - Fotos Casa do Sertão

sábado, 24 de outubro de 2015

Ladrões invadem e furtam em mais uma residência no Povoado de Boa União, Zona Rural de Barrocas.


Minutos depois que moradores da redondeza perceberam dois homens nos fundos da casa, os proprietários chegaram  ao local e encontraram roupas pelo chão, móveis revirados e um buraco no telhado.

A residência do Pedreiro Ângelo da Boa União foi destelhada e invadida por volta do meio dia deste sábado (24), ele, a esposa e filhas, haviam saído de casa pela manhã. Os ladrões nem se intimidaram com a proximidade das outras casas (cerca de 40 metros), subiram no telhado, entraram, abriram todos os guarda-roupas, até que num deles encontraram dinheiro e um minhaeiro, cerca de R$400,00 foi roubado. A esposa do senhor Ângelo imagina que mais coisas seriam furtadas, porém acha que os ladrões devem ter percebido o carro se aproximando e fugiram antes que eles entrassem na casa. Uma motocicleta  da família, estava parada embaixo de uma arvora nos fundos da casa.


“Acabou o nosso sossego por aqui, agora se estamos em casa temos preocupação, se saímos somos roubados” relatou o proprietário.

Outros moradores da redondeza informaram que pela manhã, o movimento foi grande num açude que fica localizado a cerca de 500 metros da residência que foi arrombada.

O açude é público.
A polícia Militar esteve no local, o senhor Ângelo foi na Delegacia de Polícia Civil e registrou o boletim de ocorrência, ele disse acreditar no trabalho da polícia que informou que realizará ronda pela região. Esse foi o segundo caso de furto no povoado em menos de uma semana (veja aqui)

Ronda @ Nossa Voz

terça-feira, 28 de julho de 2015

Casa do Sertão: Celso Coelho escreve em homenagem ao dia do Agricultor


Hoje dia 28 de Julho é comemorado o Dia do Agricultor, dia mas que especial, pois 80% dos alimentos produzido no Brasil vem da agricultura familiar, Barrocas é exemplo disso, todos os agricultores sobrevivem do que produzem, existe uma grande diversidade de produtos desde hortaliças, a milho, feijão, mandioca, batata doce e outros. 

E não esquecendo que a nossa cidade trabalha com a agricultura, nós temos nosso próprio espaço numa feira agroecológica, e todos esses produtos são comercializados lá em especial hortaliças e são poucas as pessoas que as valorizam, preferem comprar produtos convencionais do que produtos orgânicos, precisamos alertar a sociedade disso, além de estarem consumindo bom alimentos vai servir para a saúde.

Então não podemos deixar de agradecer, pois se não fosse esses agricultores que dedicam sua vida com sua família no campo, não haveria bom alimentos em nossa mesa que alimenta toda a família barroquense.

E por coincidência o senhor Antônio tripa como é mais conhecido, encontrou em sua propriedade um milho que nos chamou atenção por ser um milho diferente dos outros, até os agricultores mais velhos com Tio Dão da Boa União, eu Ceso Coelho e o próprio dono da propriedade e sua família nunca viram nada parecido, uma espiga de milho com mais 2 espigas pequenas e outras duas que não se formam. Será que pode ser um milho geneticamente modificado, ou até mesmo da sua própria natureza? Pois temos um dos melhores inverno de todos os anos.

Parabéns a todos os agricultores,

Por Celso Coelho - Casa do Sertão

terça-feira, 14 de julho de 2015

Segundo agricultor Celso Coelho, Barrocas tem o melhor inverno dos últimos anos

Celso mostra a beleza do Capim macoema também conhecido capim de planta
Tempo chuvoso, dias frios, estradas com poças e lamas, tanques cheios e paisagens com verde exuberante, este é o atual cenário do município de Barrocas, localizado no semi-árido baiano. 

Segundo o agricultor Celso Ferreira e proprietário da horta orgânica da Casa do Sertão, conhecido como Celso Coelho, este é uma das melhores invernos vistos por ele e sua família nos últimos anos. 

“O ultimo inverno bom como este só vi em 1991. Quando vim para casa do sertão em 1997 de lá pra cá nunca vi um tempo tão bom, confirmei isso com o Sr. Dodô da Santa Rosa ontem, segunda-feira (13), numa conversa que tive com ele, as chuvas e tempo frio como desse inverno faz anos que não teve igual, ou melhor" declarou o agricultor. 

Feijão que será colhido em agosto
Com as boas condições para plantio, terras bem preparadas, frequência de chuvas na sede e zona rural proporcionou aos agricultores a oportunidade de ter boas lavouras; “Soube que teve gente que colheu sua safra e já plantou outra no mesmo terreno, aproveitando este tempo bom” contou Celso. O milho já vem sendo consumido por algumas famílias, enquanto o feijão tem previsão para em agosto ser colhido. 

Em sua hora, diversificada no cultivo de hortaliças e alface Celso revelou que tem se impressionado pela maneira que se desenvolve o plantio; “Pra plantar o alface nessa época é bom, ela cresce nesse tempo com mais facilidade”. 

As leiras verdinhas garantem o sustento da família, que oferece os produtos no centro de abastecimento da cidade às sextas e sábado, dias de feira-livre, cada pé custa em média de R$ 2,00 a 2,50.


Quem apostou para plantar capim acertou, vizinho a casa do sertão encontramos a espécie macoema ou capim de planta, como é conhecido pelos agricultores mais antigos, podendo atingir 1,50m de altura, e serve para alimentar o rebanho. Celso disse que vem sentido falta de algumas plantações, a exemplo da mandioca que deve ocorrer devido a facilidade atual em adquirir o um dos seus derivados, a farinha, como também a extinções das casas de farinha possa contribuir com a redução no o cultivo da raiz mesmo nesse período.

O Agricultor confirmou que o Município de Barrocas vem tendo o melhor inverno dos últimos anos.


@ Nossa Voz - Da Redação / Por Victor Santos

terça-feira, 30 de junho de 2015

Cena rara, Carro de Boi cruzou o município de Barrocas na manhã desta terça-feira


Uma cena rara nos 'dias de hoje' foi registrada na manhã desta terça-feira (30), chovia, a estrada estava cheia de lama, e nesse ambiente cortando tudo sem dificuldade surge uma antigo carro de boi que partiu cedo da Fazenda Alagadiço.  

O carro de boi, um dos símbolos do nordeste, bastante usado como meio de transporte no passado, em Barrocas destaca-se a construção da Igreja Matriz, para a qual grandes pedras foram transportados nele e até o antigo cruzeiro de madeira, como o nome já diz, é um tipo de carroça tracionada por bois.

Quem 'comandava' a tradicional junta de bois (6 animais) era o senhor Miguel Martins de Queiroz, 35 anos, conhecido como Marcinho, morador da Fazenda Alagadiço, zona rural do município de Barrocas, ao lado do seu filho, um primo e um outro ajudante deixou sua residência na manhã desta terça-feira (30) destino ao povoado de Boa União, para colher capim para plantar e dar de comer aos próprios animais. No carro de boi serão carregado mais de 1.500kg de capim. 

O carro de ontem entre os carros de hoje
Do local de partida ao povoado de Boa União o grupo percorreu 12km, esta não é a primeira vez que este trajeto é feito; “leva mais ou menos 3 horas pra ir e voltar, fora o tempo para pegarmos o capim, arrumar e botar em cima do carro” relatou o agricultor. A madeira das duas rodas, canga dos bois e plataforma do carro vem da arvore sucupira, trazida pelo senhor Miguelzinho do Alagadiço da cidade de Biritinga distante 43km de Barrocas. 

Marcinho lembra que a tradição de utilizar o carro de boi dentro da família começou com seu pai a mais de 50 anos; “Meu pai Miguelzinho do Alagadiço tem esse carro de boi faz tempo, mais de 50 anos. Naquela época o meio de transporte era o carro de boi e depois vinha a carroça”. Questionado qual a possibilidade de trocar o carro de boi por uma carroça, respondeu “troco não, prefiro o carro de boi do que a carroça” declarou sem titubear. 



São seis bois puxando o carro, os animais seguem a voz de Marcinho, para conduzir o carro de boi não é simples, é preciso de técnica e muita habilidade com a voz, os dois primeiros bois da frente guiam os demais fazem as curvas e retornos, os do meio são de força e equilibram o peso, os dois mais próximo do carro fazem a parte de maior força e ao comando do dono freiam todo conjunto.

Em Barrocas o carreiro afirma que são poucas as unidades em utilização “São umas 5 pessoas que tem, delas uma ta parado, as outras usam”. O carro da família é usado também para carregar outras coisas “levamos lenha de dentro do roçado com o carro, pois suporta muito mais peso”, garantiu.



Ver uma cena dessas está cada vez mais difícil então fizemos questão de deixar tudo muito bem registrado para as próximas gerações.

@ Nossa Voz - Da redação / Por Victor Santos e Daniel Queiroz

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Barrocas: Para celebrar o Dia da Caatinga, Celso Coelho planta muda de arvore típica deste bioma na Casa do Sertão


Numa pequena propriedade rural, localizada na comunidade de Boa União, sertão baiano, o dia da Caatinga foi lembrando na terça-feira 28.

Em comemoração ao Dia Nacional da Caatinga, celebrado ontem 28 de abril, o patriarca da Família Ferreira, seu Celso, conhecido como Coelho, plantou muda e posou ao lado de outras plantas típicas do bioma predominante no nordeste baiano.

Na propriedade com pouco mais de 2 tarefas, o agricultor além de cultivar uma horta orgânica de onde tira o sustento da família, faz questão de ter várias árvores e plantas encontradas na caatinga; “Em comemoração à esse dia, aqui estão algumas plantas que fazem parte a caatinga, e que estão plantadas em minha propriedade como angico; mandacaru, angico e sabiá” escreveu na sua página no Facebook.


Celso e sua família mantém ainda na Casa do Sertão um museu com moveis e utensílios usados por seus antepassados. 

@ Nossa Voz

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Barrocas: 'Muro vivo' foi a solução encontrada por agricultor para inibir ação de ladrões.


Buscando se proteger dos ladrões que estão arrombando residências e praticando furtos na zona rural de Barrocas, o agricultor Celso Coelho teve um decisão inusitada, a solução encontrada por ele foi plantar em volta da sua casa, conhecida, ‘Casa do Sertão’, diversos tipos cactos.  

Celso classificou o 'sistema de proteção' de muro vivo, que pode ser o pioneiro na Região do Sisal, pois o comum é encontrar a tradicional 'cerca viva' utilizada nos pastos e roçados no sertão. Mandacarus, Cabeças de frade e xiquexiques estão entre os cactos que formam o muro vivo da Casa do Sertão localizada na região de Boa União, Zona Rural de Barrocas.


Segundo Celso Coelho, o MOC orienta os agricultores s desenvolverem a técnica da 'cerca viva', mas a ideia foi melhorada e aperfeiçoada para também proteger seu lar. Antes porém houve um conversa com a familiar, depois de um consenso entre eles o 'muro vivo' foi colocado; “teve muito planejamento e conversa com a família, então decidir plantar pés de mandacaru ao redor da casa, para segurança e também como decoração da Casa do Sertão”. 


Pra plantar os mandacarus foi necessário ajuda da família, alguns pés podem chegar a mais de 5 metros de altura. "Mandacaru têm um dizer que não dá sombra, nem dá encosto, aqui na Casa do Sertão é pra servir de segurança” comentou o agricultor.

@ Nossa Voz - Por Victor Santos e Rubenilson Nogueira 

sexta-feira, 3 de abril de 2015

MOC destaca experiências de economia solidária e de convivência com o Semiárido aplicadas em Barrocas


Uma matéria publicado no site do Movimento de Organização Comunitária (MOC) no dia 26 de março, conta histórias de duas famílias barroquenses e de uma associação de mulheres que conseguiram melhorar de vida ao aprender técnicas de produção que ajudaram na conviver no semiárido. As experiências foram apresentadas a pequenos produtores de outras cidades que participaram de um intercâmbio promovido pelo MOC com objetivo de trocar experiências.

Momentos de emoções, trocas e aprendizagens no intercâmbio em Barrocas

O intercâmbio faz parte das ações do Programa Uma Terra e Duas Águas, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), desenvolvido pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC), com apoio do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS).

Todos queriam registrar a horta orgânica livre de agrotóxicos

O sol distribuiu seu brilho destacando o verde que insistia em compor o cenário. Por onde passaram, os agricultores e agricultoras familiares dos municípios de Retirolândia, Riachão do Jacuípe e Ichu saciavam a curiosidade despertada diante de tantas novas aprendizagens durante intercâmbio realizado entre os dias 23 e 24 de março às comunidades rurais do município baiano de Barrocas.

No primeiro dia da atividade o calor forte não foi obstáculo para a visita ao grupo de produção Delícia da Terra, na comunidade de Lajedinho, composto por mulheres que escrevem com garra suas histórias e a história do lugar antes invisível para muitos. Dona Zefinha, como é conhecida na região, junto às filhas, netas e outras parceiras do grupo de produção se alegraram por abrir as portas da unidade produtiva e apresentar suas experiências de economia solidária e de convivência com o Semiárido. 

Grupo de produção Delicia da Terra fala sobre suas ações de planejamento, organização e comercialização
“Os moradores de Lajedinho passaram a entender mais sobre agricultura familiar, convivência com o Semiárido e sobre os princípios agroecológicos depois que foram realizadas diversas formações, oficinas, intercâmbios e visitas a outras propriedades de agricultores familiares na região e também fora do estado”, conta Nilda dos Anjos, integrante do grupo eleita a primeira presidenta da Associação Comunitária local. Acompanhados pelos técnicos de ATER do Movimento de Organização Comunitária (MOC), Aline Santana e Ronaldo Queiroz, os agricultores e agricultoras ouviam atentos sobre as ações de planejamento, organização e comercialização do grupo de produção e não se intimidavam em questionar, opinar e trocar saberes.

Em seguida foi a vez do casal Pedro Celvson e Josefa Lima que lhes demonstrou a utilização de alternativas de irrigação, técnicas de gotejamento, cobertura do solo e horta verão, dentre outras, aplicadas ali em sua propriedade localizada na comunidade de Barreiros. "Como tá tudo verdinho! E olha que a chuva por aqui ainda não chegou com vontade", ouvia-se de todos os lados e repetidamente enquanto findava o primeiro dia do intercâmbio. 

O dia amanhece e logo o ônibus traz os agricultores (as) para o segundo e último dia do intercâmbio. O destino é a comunidade Boa União, para conhecer a horta orgânica e a Casa do Sertão, residência e espaço cultural de propriedade do seu Celso Avelino e sua família. Alunos do 1° ao 3° anos da Escola Municipal Alto da Porteira ali já estavam conhecendo objetos antigos da cultura popular cuidadosamente arrumados por seu Celso, por sua esposa Maria Alzarira e sua filha Grazielle, todos também responsáveis pelos processos da horta – limpeza, adubagem, plantio, irrigação, colheita, até a comercialização das verduras e hortaliças na feira agroecológica de Barrocas.

Superação
A euforia da criançada não era muito diferente da do grupo ao visualizar a horta orgânica. Dona Maria de Lourdes, de Retirolândia, era uma das mais encantadas com o que acabara de ver. “Valeu a pena vir até aqui pra ver essa belezura. Como é que eles três conseguem dar conta de tanta coisa?”, questionava. Seu Plínio, de Riachão do Jacuípe, era um dos mais emocionados ao ouvir o relato de vida, sofrimento e de superação de seu Celso e sua família, narrado por ele mesmo. “Que história, que história!!”, repetia seu Plínio.

Graziele, Alzamira e Celso
Seu Celso há muitos anos, desanimado pela seca e falta de perspectiva de produção em sua propriedade de três tarefas, resolveu abandonar tudo e mudou-se para o centro urbano em busca de trabalho e melhoria de vida. Após seis meses adquiriu doenças e as dificuldades só aumentaram com o desemprego e três filhas e esposa para sustentar, morando numa favela num pequeno quartinho, que não tinha nem sanitário. Depois perdeu seu pai. “Para sobreviver comecei a vender muambas num carrinho de mão, mas não deu certo. Foi aí que depois de alguns anos decidi voltar. Minha mulher trouxe umas sementes de coentro que tinha comprado em Serrinha e nós plantamos ao lado da casa. Ficou bonito e fomos plantando mais, mais, e mais, e hoje vocês estão vendo aí quantos canteiros temos. Criei minhas três filhas aqui me ajudando, duas já casaram e Grazielle continua fazendo de tudo aqui com a mãe”, conta intercalando momentos de emoção até às lágrimas. 

A história de Grazielle, uma bonita jovem de 18 anos, é um capítulo à parte, pois desde criança segue firme ao lado dos pais. Com a fragilidade da saúde de seu Celso, ela nunca deixou de ajudar na labuta do dia a dia. Cuida dos objetos da Casa do Sertão e anualmente promove eventos culturais. Ao lado da mãe também faz todo o trabalho pesado na horta orgânica: planta, irriga, limpa, combate pragas, colhe, comercializa, e não pensa em trocar o que faz por outra atividade. “Não quero deixar. Gosto do que faço ao lado dos meus pais. Isso aqui é a nossa vida, nossa história e tenho muito orgulho dela”, conta. 


Com o mesmo sol que brilhou no primeiro dia, o grupo retorna para casa agora também com o brilho das histórias de vida dos sujeitos do campo que eles conheceram. São sujeitos de um Semiárido viável, feliz, rico de histórias de um povo bom, que ama a terra onde vive e aquilo que faz.

Maria José Esteves
Programa de Comunicação do MOC
Fonte: http://www.moc.org.br/

terça-feira, 24 de março de 2015

Barrocas: Alunos da Escola do Alto da Porteira visitam nesta terça-feira a Casa do Sertão


As crianças se mostraram interessados nas explicações do agricultor Celso Coelho, que respondeu a cada uma das diversas perguntas feitas pelos pequenos.

Foi um dia muito especial para os alunos da Escola Municipal do Alto da Porteira, comunidade da Zona Rural de Barrocas, eles saíram da sala de aula e acompanhados dos professores visitaram a conhecida Casa do Sertão, localizada no Povoado de Boa União, onde puderam conhecer o Museu dos Antepassados e saber detalhes da Horta Orgânica mantida na pequena propriedade pela família do senhor Celso Coelho.


A visita aconteceu na manhã desta terça-feira (24), os cerca de 60 alunos de 4 turmas, conheceram a propriedade rural que além de ter um museu, é uma referência na Agricultura Familiar, segundo o Coordenador do Projeto PAE, o Jovem Marcílio Oliveira, os pequenos aprovaram a visita; “eles ficaram mais encantados com aqueles antiguidades. com as panelas de barro e dentre tantas perguntas quiseram saber, como é que a horta sempre fica verde, quando conheceram o sistema de irrigação, ficaram ainda mais encantados” relatou.


@ Nossa Voz - Fotos Casa do Sertão / Marcílio