Na manhã da segunda-feira, 1º de setembro, manifestantes bloquearam de forma pacífica o acesso à mineradora instalada em Barrocas, cobrando mais oportunidades de emprego para trabalhadores do município. O ato foi encerrado após a empresa aceitar dialogar e marcar reunião, realizada ainda no mesmo dia na sede do município.
Arilson Ariari, um dos líderes do movimento, explicou em contato com a Rádio A Nossa Voz que a mobilização alcançou seu objetivo de abrir negociação. “Como a gente falou que ia fazer, a gente fez. Foi uma manifestação pacífica, sem queima de pneus. A conversa foi muito boa, entregamos mais de 50 currículos e eles garantiram que em 20 a 30 dias darão uma resposta”, afirmou.
Durante a reunião, os manifestantes apresentaram quatro reivindicações principais: ampliação do efetivo de empregos na empresa mãe e terceirizadas; criação de projeto de qualificação para trabalhadores sem experiência em subsolo, com certificado e prioridade em futuras admissões; aumento da contratação de mulheres; e a criação de uma ferramenta online que permita empresas locais cadastrarem serviços sem interferência de terceiros.
Arilson destacou ainda a insatisfação com a baixa contratação de barroquenses em comparação a outras cidades. “Pedi para dar mais prioridade ao povo de Barrocas. Hoje, um ônibus vem lotado de Serrinha e daqui só entram 10 pessoas. Eu quero ver ônibus lotados saindo de Barrocas”, disse. O líder reforçou que, caso as demandas não sejam atendidas, novas paralisações poderão ocorrer.
O manifestante também pediu que moradores interessados em trabalhar enviem seus currículos para reforçar a cobrança. “A gente é barroquense, eles trabalham na nossa área. Não vamos folgar eles não, vamos para cima. Queremos mais oportunidade para o nosso povo”, concluiu.
@ Nossa Voz - Redação
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