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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

“A cidade está doente”, afirma vereador Irailton Santana ao denunciar irregularidades na gestão municipal em Barrocas

Vereador Irailton Santana fez fala firma na tribuna - Foto Arquivo JNV
O vereador Irailton Santana (Avante) foi firme em seu discurso na sessão da Câmara desta quarta-feira (10) ao afirmar que Barrocas "é “uma cidade que adoeceu, que se encontra doente”. Segundo ele, o cenário atual tem sido naturalizado por parte da população e pelos poderes constituídos, apesar dos problemas que, na sua avaliação, se acumularam ao longo do primeiro ano da atual gestão.

Durante sua fala, o parlamentar listou uma série de situações que, segundo ele, justificam a metáfora da doença que atinge o município. Irailton mencionou a ausência de atendimento às indicações dos vereadores, a falta de ações efetivas diante dos ataques de cães, tentativas de anular o concurso público, contratações de imóveis ligados a pessoas da administração e gastos considerados elevados em áreas essenciais. Entre os pontos que chamou mais atenção, o vereador destacou um contrato de R$ 1.224.000,00 destinado ao fornecimento de quentinhas no município. “Eu não sei quem come essas quentinhas todas”, disse ao mostrar o documento em plenário.

Outro ponto enfatizado pelo vereador foi o custo para uma inauguração da reforma de escola (Colégio Municipal), que, segundo ele, teria levado a Prefeitura e o Secretario de Educação a contratar uma atração musical por R$ 400 mil. Para Irailton, esse valor reforça o que classificou como “absurdos” na condução de alguns contratos públicos. “Isso é normal? Isso é normal, povo barroquense? Acordem, abram o olho”, afirmou, ao pedir que a população reflita sobre os rumos da administração.

Ao final, Irailton insistiu que a Câmara e a sociedade precisam observar com atenção o que vem ocorrendo, evitando tratar como rotina situações que, segundo ele, merecem apuração e respostas. “Vou continuar lutando contra essa doença que quer matar nossa cidade”, concluiu o vereador, ao cobrar providências e maior responsabilidade no uso dos recursos públicos.

@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira

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