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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Pequenos agricultores barroquenses iniciam a boa colheita do feijão

Dona Maria mostra o feijão que está pronto para ser 'batido' - Foto Victor Santos
Os agricultores que plantaram o feijão-carioquinha nas primeiras chuvas de abril, em  julho comemoram a colheita farta do grão. No povoado de Ipoeira, zona rural do município de Barrocas, após longo período sem boa safra, a produção deve render mais que o esperado. 

Segundo a aposentada Maria da Glória, 60 anos, a produção servirá para o consumo de oito pessoas da sua família, por um período de um ano, fora a quantidade que ela vai reservar para plantar no ano que vem: "Plantei mais de uma tarefa, gastei quase uns 30 litros de feijão carioquinha e ainda não colhi tudo. Graças a Deus, acho que dá mais de três sacos de feijão. Ainda faltam umas três carroças cheia para trazer da roça, e estou só esperando o besouro (trator agrícola) para bater e guardar" comemorou. Todo o trabalho que envolveu a plantação, limpeza e colheita, foi feito com a ajuda dos demais membros da família.

Feijão deste ano deve alimentar oito membros da família de Dona Maria
durante um ano - Foto Victor Santos
"No ano passado plantei na mesma roça e o mesmo tanto, só deu para tirar meio saco, quase nadinha. Esse ano tem fartura, vai ser de 3 sacos em diante" comemorou a agricultora.

Também no Povoado de Ipoeira, na roça do lavrador Gilberto de Jesus Oliveira, 54 anos,  foi plantada uma área de 1 tarefa, ele precisou de vinte litros de feijão carioquinha para semear. Agora que o feijão cresceu, amadureceu e as bagem estão cheias é hora de colher; "esse ano foi bom, logo nas primeiras chuvas quem plantou se deu bem, se passasse dessa época não dava. O feijão aqui foi um dos melhores que já colhi, tá bem inteirinho e tá em tempo de ir pra panela" brincou.

Feijão separado para ser batido - Foto Victor Santos
A reportagem do JNV acompanhou o carpinteiro até o local onde foi juntado o feijão já colhido. O senhor Gilberto contou que pretende bater toda produção ainda esta semana. Atualmente ele vive apenas com a esposa, por isso boa parte do que colheu deverá ser distribuído entre os filhos do casal. 

Apesar da dificuldade com o milho, Gilberto comemora: "hoje estou mais feliz, nos outros anos a chuva era pouca e não veio boa. Agora só o milho que não progrediu, enquanto o feijão amadurece o milho já era pra tá botando a 'boneca".


Boa safra é sinal de alimento de qualidade na mesa dos pequenos agricultores barroquenses. O ano de 2018 na opinião de quem plantou foi um dos melhores dos últimos 10 anos. 
@ Nossa Voz - Por Victor Santos

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