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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Edilson vai à rádio e tenta justificar sua derrota nas urnas por mais de 2000 (dois mil votos).


Foto: O Dia News.
O ex-prefeito do município de Barrocas, José Edilson (DEM) amargou uma derrota para alguns, humilhante no dia 7 de outubro, para o atual Prefeito José Almir (PR), em entrevista à Rádio Regional, entre outras questões Edilson falou do que chamou de mentiras da campanha eleitoral e acusou o seu adversário de compra de voto.

A derrota de Edilson que era tido como favorito no pleito justamente pelo poder econômico, já que ele havia declarado bens à justiça eleitoral que equivalem a quase 10 vezes mais que os declarados pelo adversário, se deu justamente contra um político que todos sabiam, passava por dificuldades financeiras e administrativas. 
Num ponto da entrevista o político fez questão de dizer que gosta de pobres e de negros e lembrou-se de uma família que trabalhava e até dormia na residência dos seus pais e que segundo ele eram “pretos”.

Edilson falou por vários minutos, mencionou as aguadas que fez em sua gestão, e disse que a maioria não foi limpa mesmo tendo secado na longa estiagem. O ex-prefeito disse que um dos motivos que o fez perder a eleição foi as mentiras, uma deles que ele não gostava de pobres e de negros.

A principal crítica foi referente aos pagamentos; “hoje é mais fácil ganhar na loteria do que trabalhar e receber da Prefeitura Municipal” disse, Edilson garantiu que vai voltar á radio pra dizer os demais motivos que o levou a perder a eleição por 2155 votos. Só faltou ao ex-gestor parabenizar o adversário, como geralmente acontece, quem perde reconhece falhas e parabeniza o vitorioso, até Serra faz isso, ele nem o fez e talvez não o faça, mas mandou abraço para todos, aparentando ler uma lista, mandou um alô para praticamente todas as comunidades e agradeceu a aqueles que segundo ele “queriam ver a cidade crescendo”. Será que ele voltará a se candidatar em 2016?

“Antes era assim, poderia trabalhar que na sexta-feira recebia, poderia vender e levar sua nota pra empenhar que no dia poderia chegar lá que se eu viajasse, deixava assinado cheque de cada uma, isso jamais acontece hoje” disse Edilson.

Há um detalhe importante, dessa vez a entrevista não foi concedida a Jorge Calmon e sim a José Ferraz.

Por Rubenilson Nogueira

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