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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Barroquenses vivem assustados diante da onda de violência na cidade de São Paulo.


Foto:ultimosegundo.ig.com - Marcos Bezerra/Futura Press


Talvez, esteja no estado de São Paulo, a maioria dos barroquenses que estão vivendo longe da terra natal atualmente.

       Muitos dos nossos conterrâneos, partem de Barrocas em busca de oferecer uma vida melhor para sua família, jovens que planejam o casamento e pais de famílias formadas, viajam para trabalhar nos grandes centros, a maioria na construção civil.
    Parte destes barroquenses estão trabalhando e consequentemente morando em São Paulo, onde nos últimos dias estourou uma onda de violência, que já é tratado por muitos como uma guerra. No centro do conflito estão a Policia, que vem sendo atacada, tendo sido mortos nos últimos dias dezenas de PMs, e muitos civis, nem todos bandidos que estariam do outro lado da trincheira.
     O conflito altera drasticamente a vida dos nossos irmãos que lá estão, daqui há milhares de quilômetros familiares vivem mementos de grande preocupação. Em conversas com nossa equipe vários barroquenses comentam a situação, e expressam a tensão vivida; “estou aqui no meio dessa bagunça, até parece uma guerra, vivemos assustado” disse uma jovem barroquense que mora na capital. “Todos os dia o medo toma conta da gente, desde a ida e vinda do trabalho até o tempo que ficamos em casa”, lamentou outro cidadão barroquense.

Só em São Paulo e no Rio, entre 2003 e 2009 a polícia matou 11.000 pessoas
Foto: correiodobrasil
      Nesse conflito são os mais humildes as principais vítimas, como escreveu Mauro Santayan, em artigo (A guerra em São Paulo) para o Correio do Brasil, do dia 12 de Novembro. “Nessa guerra os que morrem são sempre os mais pobres, e não beligerantes diretos. Raramente um oficial é executado por bandidos. Em algumas vezes são soldados desprotegidos, alvejados quando chegam do trabalho. Da mesma forma, não são os capitães do PCC e de outras organizações semelhantes os mortos, mas delinqüentes menores ou apenas trabalhadores inocentes...”


A situação não é fácil de ser vivida, nem por que está lá, nem para que daqui acompanha através do noticiário, os ataques, o número de mortes, um pesadelo vivido por muitos, que alem da distância agora sofre com o medo.

Por Rubenilson Nogueira – Trecho Artigo A guerra em São Paulo.

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