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sexta-feira, 26 de março de 2010

Depois de mais de um mês sem aparecer, CONAB está na cidade e volta a comprar sisal.

Desde as 04:00hs da manhã produtores de sisal estão em um dos antigos armazéns em Barrocas, aguardando a pesagem do produto para revenda, pois os representantes da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) está na cidade depois de quase dois meses (antes do carnaval) sem comprar o sisal que é uma das nossas fontes de renda. Segundo Helder da CONAB, com quem conversamos, o valor que será pago por quilo é de R$1,04 (um real e quatro centavos), a quantidade depende dos produtores. Perguntado se as compras continuaram, ele disse não poder confirmar, pois as aquisições dependem de recurso do Governo Federal, “se houver recurso estaremos aqui na próxima semana, se não estaremos aguardando”. O mesmo nos informou ainda que a demanda quer vier do produtor será comprada, só não garante a continuidade. Cerca de 10 carros aguardam para descarregar, alguns chegaram às 04:00 da manhã.
O presidente do STR Barrocas, Ananias Cordeiro, foi um dos que chegaram na madrugada, em conversa apontou como o principal agravante para a demora, seria a falta de uma balança apropriada, ele disse que já conversou com o prefeito e o mesmo ficou de analisar a questão. O senhor Zé de Maninho da localidade de Lajedinho, nos informou que durante esse período foi obrigado a vender o sisal a R$0,75 (setenta centavos) o quilo, pois não podia esperar pois tinha que pagar os trabalhadores. O sisal foi vendido para compradores de Salgadália em Conceição do Coité, Zé de Maninho disse ainda que o motor está parado aguardando que a situação volte ao normal.
A CONAB tem como MISSÃO: "Contribuir para a regularidade do abastecimento e garantia de renda ao produtor rural, participando da formulação e execução das políticas agrícola e de abastecimento".
Esperamos que cumpra com a sua missão e continue a comprar o sisal produzido em Barrocas e região.
Quando a CONAB não compra não são apenas os produtores que sofrem, a situação atinge desde os trabalhadores do motor aos motoristas dos carros que transportam o produto e até o comércio sente os efeitos.
Por Rubenilson Nogueira



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