Estudante da UNEB denuncia condições precárias de ônibus faz linha Barrocas–Serrinha

“Nós também merecemos condições dignas”, desabafa universitária da UNEB

Uma estudante da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) procurou o JNV para denunciar as condições do ônibus utilizado diariamente por universitários barroquenses no trajeto noturno para a cidade de Serrinha. Segundo ela, a situação do veículo se tornou “insustentável”, com problemas de conforto, segurança e higiene que afetam cerca de 20 a 30 estudantes por dia.

De acordo com o relato, o ônibus apresenta bancos rasgados, com espumas expostas e laterais soltas, tornando o percurso desconfortável. O teto está com mofo e sujeira acumulada, e o interior do veículo é descrito como malcuidado e abandonado. “Além disso, há falta de limpeza visível, e o ônibus está sempre com janelas e pisos sujos, assentos quebrados e parte do revestimento descolando”, afirmou.

A jovem, que estuda na UNEB há três anos, destacou que nunca enfrentou uma situação tão crítica quanto a atual. “A educação já é uma luta diária, e o transporte não deveria ser mais um obstáculo. Eu estudo há três anos na UNEB e em todo esse tempo a gente nunca viajou em um transporte tão miserável e abandonado quanto esse. Onde está a Barrocas que o marketing tanto expõe?”, questionou.

Segundo ela, o problema não é recente. Há alguns meses o veículo estaria nessas condições. O que mais revolta os estudantes, diz a jovem, é perceber a diferença entre os ônibus disponibilizados para outras cidades. “O mais revoltante é saber que a Prefeitura possui verba para isso não acontecer, além de ônibus novos e bem conservados, mas eles são destinados a outras cidades. Serrinha ficou com o pior veículo da frota, o que é um desrespeito com os alunos que dependem desse transporte para ter acesso à educação”, desabafou.

As imagens que mostram a situação do ônibus foram registradas na noite desta segunda-feira (6). A estudante e os demais passageiros aguardam providências do poder público para que o transporte seja realizado em condições mínimas de dignidade e segurança.

@ Nossa Voz Por Rubenilson Nogueira