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| Casa de Farinha do Povoado de Barreira, obra deixada inacabada na gestão do ex-prefeito Jai de Barrocas |
Moradores do povoado de Barreira, zona rural de Barrocas, voltaram a cobrar da atual gestão municipal uma solução para a obra da Casa de Farinha, iniciada em 18 de julho de 2024, ainda na gestão do ex-prefeito José Jailson, e paralisada antes das eleições. O espaço chegou ao ponto de cobertura, já rebocado, sem telhado, portas nem acabamentos, e segue abandonado dez meses após o início do governo do prefeito José Almir (Almir de Maciel).
A cobrança foi feita nesta terça-feira (28) durante o programa apresentado por Rubens Nogueira na Rádio A Nossa Voz. Os moradores Peixe, Adão e Danilo, todos da comunidade, relataram a insatisfação com o estado da obra e pediram providências ao prefeito e ao secretário de Obras, Sinésio Lima.
“Vamos ter um monte de mandioca para arrancar, e até agora ninguém dá uma proposta para a gente”, disse Peixe da Barreira, pedindo que o gestor e o secretário deem uma satisfação à população. “Espero que o grande prefeito Almir e Sinésio deem uma posição para os moradores da Barreira”, concluiu.
Adão descreveu o estado atual da obra, afirmando que o local está tomado pelo mato e abandonado. “Passei lá de manhã, muito mato, tudo parado”, disse. Ele ressaltou ainda o esforço dos agricultores da comunidade para manter o cultivo da mandioca. “Teve gente que saiu daqui para buscar maniva no Tapuio, porque aqui não tinha por causa da seca. Todo mundo está plantando, mas ninguém sabe o que vai ser feito com a Casa de Farinha”, afirmou.
Encerrando as manifestações, Danilo da Barreira reforçou o pedido de atenção e criticou o silêncio do poder público. “Tem muito plantador de manaíba aqui que tem medo de falar, mas se o povo não cobrar, eles esquecem”, disse o morador, apoiando a mobilização por respostas.
A Casa de Farinha da Barreira é aguardada com expectativa pelos agricultores locais, que veem nela a oportunidade de produzir a mandioca sem precisar recorrer a outras comunidades, como Brasileiro ou Sucavão, o que encarece os custos. A obra, deixada inacabada pela gestão anterior, continua sem previsão de conclusão aguardando uma posição oficial do atual prefeito.
@ Nossa Voz - Da Redação Por Rubenilson Nogueira


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