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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Quem é quem, e com quem estão os políticos de Barrocas? Será que os fins justificam os meios?


Estão confundindo ou tentando confundir democracia [Governo em que o poder é exercido pelo povo. Sistema governamental e político em que os dirigentes são escolhidos através de eleições populares. Regime que se baseia na ideia de liberdade e de soberania popular; regime em que não existem desigualdades e/ou privilégios de classes] com oportunismo [Atitude daqueles que preferem contemporizar, para atingir um fim, aproveitando-se das circunstâncias oportunas. Sistema ou prática política, que consiste em aproveitar-se das circunstâncias ou acomodar-se a elas para tirar proveito]. (tradução do dicio.com.br)

Nem mesmo as ‘ideologias’ [se é que isso ainda existe na política] ou a fidelidade ao programa dos partidos, [se é quem eles conhecem os programas dos partidos] estão sendo levadas em conta hoje em dia por boa parte dos políticos na hora de planejar às eleições pensando obsessivamente na vitória. 

Para atingir os ‘seus interesses particulares’ no campo da política, os políticos [guardando raras exceções para não ser injusto com alguns] são capazes de tudo, indo de alianças estranhas e suspeitas à estratégias e planos mirabolantes, quase lunáticos que confundem a população e desinteressa ainda mais o eleitor,  talvez por isso que entre as 15 maiores economias do mundo o Brasil é o único país no qual o voto é obrigatório [No Brasil, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais. ...Parte do eleitorado que o faz apenas para não sofrer as consequências legais por sua ausência, acaba não se engajando no processo de seleção dos candidatos de uma forma ativa. Para esses eleitores, a eleição não representa nada mais do que uma obrigação e, por isso mesmo, não há um processo de seleção criterioso de seus candidatos] (Fonte: Uol)

As ressalvas quanto algumas especulações de alianças, não diz respeito ao fato de políticos serem adversários  [não se trata disso], mas por serem políticos que se diziam adeptos e fieis a modelos e sistemas polítocos e administrativos complementarmente opostos, com posições que outrora lhes tornaram quase que inimigos, com pensamentos e ações distintas quanto à política e que justamente por isso, lá no passado se filiaram a partidos bem ‘diferentes’, como hoje aparecem concordando em quase tudo, essas atitudes criam um ambiente de desconfiança extremamente negativo para a política local. Quando aos meios utilizados, como chantagens, intimidações, armações e até ameaças, são ainda mais graves numa democracia, pondo em risco a liberdade dos cidadãos indiscriminadamente, direta ou indiretamente ligados à política.

Ao observar essas praticas o eleitor que já anda desconfiando, passa a ter ainda mais aversão ao sistema político, e isso sim não é bom para a democracia no seu verdadeiro sentido.

Claro e notória que alianças e estrategias são naturais na política, isso quando a união é para o bem comum, quando da aprovação de projetos e leis em benefícios do povo independente de quem esteja à frente da ação, quando se dá para a busca de soluções para os problemas que afligem a sociedade independente do qual partido lidera o processo, porém quando o ‘flerte’ significa, o desejo ou de voltar ou de permanecer no poder, e para isso no centro da negociação não está a palavra POVO, certamente essa ‘FOTO’ que celebra não sei o que, ao meu ver, significa mais oportunismo do que um ato democrático.

"Que se juntem, se unam, mas que os motivos sejam nobres, que seja claro e verdadeiro, e não obscuro e sorrateiro".

Diante dessa ‘democracia’ propagada e alarmada mais como justificativa do que como motivo, fica difícil saber “quem é quem na política barroquense”, e surge uma velha pergunta; "Será que os fins justificam os meios?" [A resposta a esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios. Entretanto, não é isso o que a maioria das pessoas quer dizer quando usa a expressão. A maioria usa isso como uma desculpa para alcançar seus objetivos através de quaisquer meios necessários, não importa quão imoral, ilegal ou desagradável esse meio seja. O que a expressão geralmente significa é algo assim: "Não importa como você alcance o que quer, contanto que você o alcance."] (Fonte: www.gotquestions.org)

Por Rubenilson Nogueira

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