"Abraços espinhosos, apertos de mãos e sorrisos superficiais, fotos para jornais”.

Fonte: recantodasletras.com.br

Alguns costumam dizem que na política vale tudo, (discordo) afirmam que pela governabilidade é preciso aliar-se até aos eternos adversários, de certo na democracia brasileira, nos moldes da nossa política, para governar é preciso ter uma "base" ampla, fala-se em colisão, porém tudo isso justifica-se, 'pelo menos é o que se espera', se acontece para dar a possibilidade dos governos efetivamente melhorarem a vida das pessoas ao aprovar projetos e leis importantes. 

Estes movimentos, negociações e acordos ocorram para dar condições de o governo avançar, criam-se estratégias, articulações para a obtenção de apoios, logo melhorias, benefícios e desenvolvimento é o objetivo partilhado, mas, porém estamos observando em nossa cidade alianças que não somam, não contribuem, e assim não teriam sentido pelo menos para o que se almeja no plano governamental. 

Então ficam as perguntas; Quais os reais objetivos, para que elas são costuradas? A quem beneficiam? Só o futuro dirá!

Adversários e até inimigos ontem, aliados hoje, influentes no governo, traidores amanhã, lembro-me de algo que li certo dia; "Os traidores não amam nem odeiam; não se apegam a nenhuma doutrina, não se tolhem sob nenhum preconceito, não se comprometem com nenhuma palavra. Aguardam a oportunidade. Todo o traidor é oportunista. Nenhum deles se precipita. Não conhece o que seja pressa. No meio do caminho de lama que palmilha, pode mudar de rumo, adotar novas atitudes, ceder às circunstâncias, adiar, protelar indefinidamente. Um dia, a hora chega. A sua hora. Acabam-se os últimos escrúpulos; desmascara-se a mansuetude servil; o cordeiro arranca a pele e aparece o lobo. Consuma-se a traição. " (PLÍNIO SALGADO)

Que não sejamos torturados, nem pelos inimigos nem pelos traidores, e que os aliados de hoje e de amanhã estejam pensando no melhor para as pessoas e para a cidade.

"Na política quem acaba sendo traído de verdade é o povo"

Por Rubenilson Nogueira