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terça-feira, 10 de julho de 2012

Barrocas: Direção da escola contesta versão do pai e diz que tudo não passou de uma brincadeira por parte dos alunos.

Ana Lúcia Diretora

A direção do Centro Educacional Desembargador Júlio Virgílio, assim que soube do episódio, envolvendo alunos e professores da unidade, convocou uma reunião com as professoras que substituíam uma titular, para saber detalhes sobre o ocorrido em sala de aula.
“A partir do momento que eu soube do fato, procurei saber dos professores do ocorrido e tomei providência”, garantiu a diretora.
Segundo a Diretora senhora Ana Lúcia, apurou, uma das professoras, estavam utilizando a fita adesiva para plastificar umas carteiras para que os pais dos alunos pudessem retirar livros na “Ecoteca” (biblioteca instalada na escola). Um dos alunos, segundo a versão, teria pedido um pedaço da fita para a professora, e o colocou na boca, ainda segunda a direção outros alunos repetiram o gesto e logo vários estavam com o adesivo afixado na boca.
Em certo momento, não ficou bem claro quem comentou, mas houve um comentário dizendo que assim ninguém faria barulho, talvez neste momento o fato caminhou para a polêmica, pois alunos disseram isso em casa, e assim levou os pais, que viram as crianças com os adesivos na boca a acharem que houve mordaça.
A direção da escola juntamente com as professoras envolvidas se reuniu com as mães dos alunos e o fato foi exposto e discutido, talvez esclarecido, mas algumas mães continuaram a ser contra o episódio outras aceitaram a versão das professoras; relatos abaixo:
Dona Iracema disse; “Eu sou a favor das professoras, porque eu acho que elas não tiveram a intenção de prejudicar os alunos, este é o terceiro filho meu que estuda no colégio e nunca teve problema, ontem eu cheguei à escola e vi minha filha com o plástico na boca, e brinquei; para que isso não boca é para não falar? E minha filha disse; Não mãe, é porque agente tá brincando, e a Pro botou pra gente brincar”, dona Iracema falou ainda que a filha gostou tanto da brincadeira que foi até sua casa com o adesivo afixado.
Sandra
Já a mãe, dona Maria disse: “Pra falar a verdade é a primeira vez que eu vejo isso numa escola, porque eu já fui aluna, estudei, nunca vi isso em escolas, já coloquei meu filho pra estudar e nunca vi isso, é a primeira vez que eu vejo isso numa escola, e eu não aceito este tipo de coisa com meu filho, minha irmão também pegou o filho dela com o adesivo na boca, então eu não acho de acordo” declarou.
Sandra mãe de uma aluna declarou: “Meu esposo quando chegou à escola, viu alguns meninos e meninas com adesivo na boca, mas ele não levou na maldade e quando chegou em nossa casa pediu para a nossa filha tirar o adesivo” segundo Sandra, o marido viu outros alunos na mesma situação. Ela confirmou que foi procurada por um pai de aluno que estava chateado com a situação. Só depois disso, buscou saber da filha o que houve na escola, e a menina disse que todos estavam brincando. Para Sandra depois da reunião de hoje a situação foi esclarecida e disse ainda que confia na escola.
Laura
Dona Laura, tia de uma aluna falou: “A criança chegou em casa e não me falou, eu soube através de outra mãe, mas quando eu perguntei para menina ela me respondeu chorando; Ô tia eu não pedi mas ela botou. Aí eu perguntei porque a professora colocou o adesivo? e a menina disse; Ela falou que era para agente não ficar (zuando) na sala”. A tia disse que outras mães reclamaram e não gostaram do episódio, e declarou que sozinha não poderia fazer nada, mas procurou outras mães, e disse; “Eu não achei de acordo, porque se a criança tá gripada ele pode sufocar com aquele adesivo na boca, agente como adulto se a criança pediu não devia ter dado, criança de 4 anos, isso não é brincadeira que se faça com criança de quatro anos”.
Conversamos com as mães professores e direção, logo depois da reunião e percebemos que todos puderam dar suas opiniões, como se percebe nos comentários o fato ocorreu, talvez não com o desejo de mordaça, mas uma fita que estaria inicialmente usada na plastificação de documentos acabou por parar nas mãos de crianças e dai para frente uma séria de acontecimentos, mal entendidos, pais chateados, professores preocupados e uma direção comprometida em esclarecer os fatos.
Espera-se que o Centro Educacional siga como referência na educação da nossa cidade e fatos como esse sejam evitados.
Por Rubenilson Nogueira

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