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segunda-feira, 23 de julho de 2012

Geddel escalda Aleluia e tosta ACM Neto: ‘Por mais que ele queira, não é o avô’.

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Em contato com o Bahia Notícias, o principal líder do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, ( que tem até sósia em Barrocas) fez duras criticas a ACM Neto que foi o Deputado Federal mais votada em Barrocas e agora quer ser prefeito de Salvador. E agente como fica se ele for eleito prefeito da capital, já que tudo que acontece por aqui dizem que é resultado do seu trabalho?

Caso o DEM volte a administrar da cidade, além de não ter Neto em Brasília, já que ele lidera as pesquisas na capital, o partido liderado por Edilson não contará com boa vontade dos Governos Estadoal e Federal, ambos do PT, assim como ficaremos? De acordo com o que Geddel diz sobre Salvador, caso Neto chegue a prefeitura, nossa situação seria parecida caso o DEM assuma o governo municipal barroquense. Será? Veja o que disse Geddel, e entenda; Texto de Evilásio Júnior.
Edilson , ACM Neto e Jailson (Jai)
Principal liderança do PMDB baiano, o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, rebateu as declarações, para ele indigestas, do presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia. Em entrevista ao Bahia Notícias, o democrata afirmou que o peemedebista não quis alimentar a candidatura de ACM Neto a prefeito de Salvador porque teria problemas com a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). “Meu amigo Aleluia está faltando com a verdade, talvez porque Neto, por todas as desavenças que tem com ele, não o tenha levado para todas as reuniões que teve com o PMDB. Nós não apoiamos Neto porque ele não é bom para Salvador. Ele isola a cidade totalmente dos governos estadual e federal”, escaldou Geddel, em telefonema ao BN. Ao comentar o fracasso da chamada “união das oposições” – bloco ensaiado entre DEM, PMDB e PSDB –, o gestor da Caixa citou a tentativa de composição com o PSDB como exemplo de que não quis impor o nome de Mário Kertész como prato principal do grupo na disputa pelo Palácio Thomé de Souza. “Tanto que Imbassahy, que nunca precisou subir à tribuna da Câmara para ameaçar bater em alguém, (Neto ameaçou bater em Lula) nós admitíamos apoiar e construir uma unidade em torno do nome dele, o que Neto, com a manobra que fez em São Paulo, retou”, apimentou, em relação à fatídica ameaça do postulante democrata ao então presidente Lula e ao acordo azeitado com os tucanos paulistas em prol da candidatura de José Serra. Geddel comparou ainda a influência política do falecido senador Antônio Carlos Magalhães na vida pública de Kertész e Neto para flambar o agora “adversário”. “Neto não tem experiência de governar e, por mais que ele queira, não é o avô. Ninguém mais do que Aleluia para saber disso. Compreendo que, na situação que está, o presidente do DEM precisa prestar serviços a Neto. Mário foi descoberto, pela sua competência, por ACM, que o nomeou secretário de Planejamento aos 26 anos. Quem descobriu ACM Neto é uma incógnita”, tostou. Toda a polêmica é decorrente de uma falta de acordo entre as direções do PMDB e DEM, que não conseguiram harmonizar o jantar de 2012 com o vinho de 2014.
Fonte: Bahia Notícias
Texto de abertura, Rubenilson Nogueira

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