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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Trabalhador barroquense merece ser reconhecido e valorizado.

Foto: Blog Barrocas Bahia
Nesta quarta-feira, 1º de Maio comemora-se o dia do trabalhador, porém neste feriado muitos pais de família barroquense está há milhares de quilômetros de distância, longe da família, dos amigos, amanhã, quinta-feira, retornarão ao batente sem sequer ter brincado com seu filho, almoçado com a esposa ou mesmo tomado uma cerveja com amigos mais próximos.

Está é a realidade de boa parte das famílias barroquenses, e quem não necessita sair da cidade para se aventura nos grandes centros muitas vezes por aqui não tem a valorização devida. Sabe-se, portanto que o comércio local por mais que queira, na sua grande maioria não dispõe de recursos suficientes para manter o funcionário como manda a CLT, que hoje completa 70 anos, a cada dia os comércios se tornam ambientes familiares, pois quem não quer se arriscar, sem poder pagar um salário mínimo e tantas taxas que oneram a folha de pagamento, prefere contratar familiares, esta situação poderia ser diferente e mais empregos seriam criados se os administradores instituíssem leis que obrigassem as grandes empresas que atuam no município, construtores, prestadores de serviços, dentre outros, a registrar o trabalhador local, assim impulsionaria a economia e logo o comércio ganharia fôlego para também poder reconhecer o seu colaborador, crescer e gerar renda.

Sabe-se que a forte ligação entre políticos e empresas que faturam milhões, desde que a cidade foi emancipada, faz com que os benefícios coletivos sejam suprimidos em favor de vantagens particulares, resultados é um sistema que favorece uma minoria que a cada ano infla seus patrimônios e condena uma maioria que precisa sair da cidade na busca da sua sobrevivência, pois do contrário estará fadado à ficar atrás do balcão profissão nobre, porém sem as mínimas possibilidades que ex-balconistas encontram para virar mega empresários. Coisas da política!

A realidade do trabalhador barroquense é preocupante, nem mesmo quem deveria defender esta bandeira se dispõe a colaborar, o fascismo político leva políticos filiados a partidos de esquerda como o PT a se calarem diante da situação, talvez para não criar “embaraços” em setores que historicamente o partido se opôs, pois naquela ocasião defendia a classe que deu origem a sigla, OS TRABALHADORES.

Neste dia nos resta renovar as esperanças, trabalhar amanhã motivados, seja qual for a nossa função ou cargo, como trabalhadores somos molas propulsoras deste Brasil, desta Barrocas, NOSSA, e assim sabendo da nossa importância seguiremos em frente.

“...infelizmente hoje vejo gente filiada ao Partido dos Trabalhadores em Barrocas que preferem sentar para negociar com magnatas e poderosos do que com os homens das mãos calejadas que um dia parou o que fazia para ouvir o que agente falava, enquanto os poderosos riam da gente...”

"Aquele que trabalha com suas mãos é um trabalhador manual; aquele que o faz com suas mãos e sua cabeça é um artesão, porém aquele que trabalha com mãos, cabeça e coração é um artista." (Louis Nizer)
 Por Rubenilson Nogueira

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