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sábado, 3 de agosto de 2019

Barrocas: Comerciantes, prestadores de serviço e consumidores comentam antecipação da feira-livre

Movimento no mercado municipal foi abaixo da expectativa - Foto: Victor Santos
A mudança no dia da feira-livre dividiu opiniões, principalmente entre trabalhadores, comerciantes, mas também por parte dos consumidores que durante a semana se programam para ir às compras de frutas, verduras, cereais e carnes no dia de costume. Entre estes, alguns são favoráveis, outros são contrários. Em Barrocas o dia oficial da feira é o sábado. Diante da antecipação desta semana, o JNV ouviu barroquenses que comentaram a antecipação e as dificuldades enfrentadas para conciliar com a rotina de trabalho.

Conforme matéria publicada no JNV, a antecipação ocorreu por conta do Encontro de Casais com Cristo ECC - da Igreja Católica. A antecipação foi do sábado dia 3, para a sexta-feira dia 2, por conta da programação do evento que iniciou na sexta-feira a noite (ver aqui). Por vários dias carros de som divulgaram a informação da mudança na sede do município, além de publicação nas redes sociais.

Moto-taxista Cristiano - Foto: Victor Santos
No final de tarde da sexta-feira 2, após um dia todo de espera no ponto de trabalho, o moto-taxista Cristiano Pereira, conhecido como Sarapatel, afirmou que estava sem fazer nenhuma viajem com passageiro. Para ele, quando ocorre a mudança da feira, é um dia a menos para trabalhar na semana: "esse dia a menos pra gente que trabalha diminui nosso ganho, o sábado sem feira não tem movimento, a semana fica mais curta, pra quem tem família complica um pouco" relatou.

Além da situação dos moto-taxistas, Sarapatel explica que quem trabalha avulso ou informalmente é afetado; "quando muda, a feira na sexta termina ao meio-dia, quem trabalha distante da sede pra comprar as frutas, verdura, quase não acha porque ta trabalhando e pra fazer a feira na sexta de tarde, quase não acha nada", opinou.


No Mercado Municipal, principal ponto de comercialização de cereais, como feijão e milho, além da farinha de mandioca, o movimento também foi afetado, como explicou o cerealista conhecido como Dão Ziza: "amanhã (sábado) tem feira em Serrinha, Coité e Teofilândia, quem não pode vir pra cá hoje (sexta-feira), acaba indo pra essas cidades, diminui o movimento aqui pra gente", lamentou. 


Pega de surpresa sobre a antecipação, enquanto comprava cereais no Mercado Municipal, a aposentada Lurdes Mota de 71, relatou; "estou tão acostumada que fiquei sabendo agora que amanhã (sábado) não tem feira. Eu costumo comprar as vezes na sexta-feira, então  me prejudicou, mas eu nem sabia. Essa mudança pra quem não sabe é ruim" disse.

A mudanças foi apenas na antecipação do dia da feira, nesta sábado (03) os estabelecimentos comerciais abriram normalmente cidade, mas realmente o movimento foi bem menor. 
Da Redação - Victor Santos

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