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sábado, 13 de julho de 2013

Compreendendo o público e o privado

É notório que muitos políticos e seus companheiros, funcionários, secretários, tem tratado a coisa pública como se fosse privada. Relações confusas são estabelecidas em muitos dos governos o que fere os princípios Constitucionais Federativos do Brasil, a confusão entre o público e o privado desembocou também as atuais manifestações no Brasil.

Vejamos um exemplo muito básico e de fácil compreensão. Uma coisa é o governo, a coisa pública, outra coisa é a família. A confusão entre seu interesse de família ou seu interesse pessoal com o interesse público leva à corrupção.

Temos que desmistificar essa confusão que está havendo entre o interesse público e o interesse privado. Tal postura é uma diferença essencial do cidadão que nasce em um país democrático de direito e que tem que calar-se diante de pessoas inoportunas que se aproveitam do que é público, haja vista que um dos maiores problemas da nossa cultura política é o clientelismo e o patrimonialismo, a confusão do público com o privado. Isso vem do Império, vem da colônia, mas é imprescindível acabar, visto que vivemos num país democrático de direito.

Só como título de informação, as eleições de prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo país, artigo 29, inciso I, como vemos não é cargo permanente. Então, os gestores escolhidos pelo povo, através do voto direto estarão a servir, cuidar e zelar dos interesses da coletividade e não dos seus próprios interesses, afinal de contas pagamos através dos impostos os seus ordenados.
Enfim, público é relativo ou pertencente a um povo, a uma coletividade, ao governo de um país, estado ou município, que a cada quatro anos os servidores (prefeito, vice-prefeito e vereadores) do povo prestarão contas a quem de direito. Privado é reservado ou restrito a quem de direito, pertencente a alguém. Pautado nos pressupostos acima, é necessário uma reflexão entre a coisa pública e privada. 
Por Selma Mota

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