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Presidente do Ipiranga Gerival Moreira e Presidente do Ipiranga do Cedro - (Imagens Reprodução TV Nossa Voz) |
Após a suspensão da partida entre Santa Cruz da Lagoa da Cruz e Ipiranga do Cedro, disputada nesta domingo (25) válida pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Barroquense 2025, os presidentes das duas equipes se manifestaram sobre o episódio. O jogo, que valia a liderança do grupo, estava empatado em 1 a 1 e foi interrompido após o primeiro tempo, por decisão da arbitragem, atendendo à recomendação da Polícia Militar, que alegou falta de segurança no local.
O presidente do Ipiranga, Gerival Moreira, que também é vereador, afirmou que a decisão foi comunicada diretamente pelo árbitro, junto com a Polícia Militar. “O juiz chamou a gente ali, chamou o policial e falou que o jogo tava encerrado, que faltava segurança. Os policiais também disseram que não iam ficar aqui. Foi uma falha. Eu não vou citar, mas é uma falha. Eu, como parlamentar, acho que é uma grande falha vir pra cá sem dez policiais, dez a quinze seguranças”, disse. Gerival ainda destacou que o Ipiranga não se recusou a continuar em campo: “Quero deixar bem claro que não foi o time do Cedro que saiu do campo. Foi o juiz que chamou a gente e disse que o jogo tava encerrado”.
Já o presidente do Santa Cruz, Keno, relatou que, segundo informações da própria Polícia Militar, a partida só poderia continuar caso houvesse reforço policial, o que não foi possível devido ao horário e à proximidade do anoitecer. “O comandante falou que, enquanto não chegar reforço policial, não vai ter jogo. Só que esse horário não existe mais pra jogo. Aqui não tem histórico de ninguém entrar pra bater juiz ou segurança, você mesmo cobre aqui, sabe disso”, afirmou. Keno também ponderou que o tempo parado gerou desgaste e insegurança entre os atletas. “Meia hora, 40 minutos parado, pode até ocorrer uma lesão. A gente tem que responder depois. Então, se tiver pra acabar, que acabe logo, porque não adianta jogar cinco minutos e acabar o jogo com todo mundo frio, fora de contexto de jogo”.
Ambos os presidentes deixaram claro que a decisão pela interrupção partiu da Polícia Militar, que avaliou não haver condições para o prosseguimento da partida.
@ Nossa Voz - Esportes
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